<i>«Empate Técnico»</i>
O primeiro debate televisivo entre os candidatos à presidência dos EUA realizou-se na passada sexta-feira. Segundo a imprensa o debate foi «morno» e com «boas maneiras» resultando num «empate técnico». Tudo isto apesar de realizado num momento em que a economia dos EUA, e do mundo, estava a pegar fogo.
Haveria o «Washington Post» de escrever a propósito deste debate que, importante, importante «não é tanto o que os candidatos dizem mas mais o que aparentam». Mas como por cá (pelo PCP) temos esta mania de nos preocuparmos com o conteúdo das coisas, tentámos descortinar quais de facto foram as ideias debatidas.
Sobre a crise económica, e apesar do posterior falhanço de acordo no Senado em torno do «mega projecto» da Administração Bush, o debate mostrou bem como ambos os candidatos defendem o essencial da política de nacionalização dos prejuízos do sector financeiro à custa do dinheiro do povo e dos trabalhadores e se escusam a ir ao fundo das razões da crise. «Empate técnico» no que toca á defesa das políticas económicas de … Bush, e sobretudo do sistema que elas sustentam.
Sobre política externa, e optando por não nos pronunciarmos sobre delírios como o de McCain relativamente à «vitória dos EUA no Iraque», resolvemos socorrer-nos do editorial do Washington Post que refere: «Os dois candidatos basicamente têm as mesmas ideias para combater os programas nucleares iraniano e norte-coreano, enfrentar as agressivas acções da Rússia com seus vizinhos, desenvolver a guerra no Afeganistão e para fazer avançar o processo de paz no Oriente Médio».
Contas feitas mais uma vez e... «empate técnico» na defesa da política externa de… Bush! Que por sinal foi também neste ponto o alvo de Obama, mas também de McCain que, de forma generosa diga-se, nos confirmou que a Administração Bush (republicana portanto) pratica de facto a tortura e tem um campo de concentração em Guantanamo.
De facto nem sempre o que parece é. Eles parecem querer a mudança, mas não mudam nada. Bush parece estar cada vez mais fora do baralho, mas afinal as suas políticas ainda andam por aí apesar do quase empate técnico que ditou a rejeição do seu plano milionário.
Conclusão: Cuidado com as «forças da mudança»!
Haveria o «Washington Post» de escrever a propósito deste debate que, importante, importante «não é tanto o que os candidatos dizem mas mais o que aparentam». Mas como por cá (pelo PCP) temos esta mania de nos preocuparmos com o conteúdo das coisas, tentámos descortinar quais de facto foram as ideias debatidas.
Sobre a crise económica, e apesar do posterior falhanço de acordo no Senado em torno do «mega projecto» da Administração Bush, o debate mostrou bem como ambos os candidatos defendem o essencial da política de nacionalização dos prejuízos do sector financeiro à custa do dinheiro do povo e dos trabalhadores e se escusam a ir ao fundo das razões da crise. «Empate técnico» no que toca á defesa das políticas económicas de … Bush, e sobretudo do sistema que elas sustentam.
Sobre política externa, e optando por não nos pronunciarmos sobre delírios como o de McCain relativamente à «vitória dos EUA no Iraque», resolvemos socorrer-nos do editorial do Washington Post que refere: «Os dois candidatos basicamente têm as mesmas ideias para combater os programas nucleares iraniano e norte-coreano, enfrentar as agressivas acções da Rússia com seus vizinhos, desenvolver a guerra no Afeganistão e para fazer avançar o processo de paz no Oriente Médio».
Contas feitas mais uma vez e... «empate técnico» na defesa da política externa de… Bush! Que por sinal foi também neste ponto o alvo de Obama, mas também de McCain que, de forma generosa diga-se, nos confirmou que a Administração Bush (republicana portanto) pratica de facto a tortura e tem um campo de concentração em Guantanamo.
De facto nem sempre o que parece é. Eles parecem querer a mudança, mas não mudam nada. Bush parece estar cada vez mais fora do baralho, mas afinal as suas políticas ainda andam por aí apesar do quase empate técnico que ditou a rejeição do seu plano milionário.
Conclusão: Cuidado com as «forças da mudança»!